segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Wilma defende união da oposição já no primeiro turno em Natal



Uma tese começa a ganhar corpo nos partidos de oposição. Com a perspectiva de aliança do DEM e o PMDB na eleição de Natal, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) defendeu hoje (24) a união das legendas oposicionistas já no primeiro turno do pleito. 

"O ideal seria que a oposição já saísse muito forte no primeiro turno da eleição em Natal", declarou a uma das rádios da cidade.

Setores do Partido dos Trabalhadores vêem a ideia de Wilma com bons olhos.

A ex-governadora Wilma de Faria não arriscou apontar o caminho da união. "As conversas entre os partidos vão nortear as alianças", disse.

Além do PSB, PT, PDT, PRB, PCdoB e agora o PSD de Robinson Faria podem formar o bloco oposicionista.

Wilma de Faria acha importante que o vice-governador Robinson Faria se una ao grupo: “A oposição é o caminho natural de Robinson. O governo colocou Robinson na oposição. E ele será importante para fortalecer cada vez mais a oposição”, assinalou Wilma.




Lugar de Robinson agora é na oposição, diz Fátima Bezerra


A deputada federal Fátima bezerra (PT), mais uma vez, não se disse surpresa com o rompimento de Robinson Faria e o Governo Rosalba. Em entrevista ao jornal 96, desta segunda-feira (24), ela disse que a origem do rompimento se deu quando o então vice-governador decidiu organizar o PSD e o “coronel” José Agripino não aceitou.

Fátima não exita em dizer que quando Agripino deu uma entrevista, a Tribuna do Norte, ficou claro que o senador expulsou Robinson do Governo. Ficou patente que José Agripino, falava em nome do Governo. “Não se trata um aliado político dessa maneira. Um aliado que teve importante papel nas eleições de Agripino e Rosalba, mas ele foi rechaçado, despachado de forma truculenta”, ressalta.

A deputada diz que hoje está bem claro que Robinson fez uma aposta muito errada quando não aceitou ser vice de Iberê, o que todo o bloco político que compunha o partido naquela ocasião desejava. “Foi feito um esforço e trabalho para que Robinson continuasse com o bloco político liderado pelo PSB, na condição de vice, mas ele deu um passo equivocado. Usaram e abusaram de Robinson”, diz Fátima sem querer colocá-lo como único inocente da situação.

Para a deputada, Robinson agora deve estar reconhecendo os equívocos políticos que cometeu e refletindo sobre os erros. Ela cita como o exemplo o ano de 2008, quando ele apoiou a prefeita Micarla de Sousa e em 2010 ao fazer parte do grupo de Rosalba.

“O lugar de Robinson agora é na oposição. É importante ressaltar que Robinson tem sua liderança política no Rio Grande do Norte, além de ser vinculado a um partido que tem presença expressiva no Plano Nacional. Portanto, nós que fazemos o PT, assim como demais partidos queremos que o PSD venha, no Rio Grande do Norte, fazer oposição ao Governo do DEM”, pontua Fátima.

O PSD, no Plano Nacional, enfraqueceu o DEM, O Democratas que desde 2002 vem sofrendo sucessivas derrotas ao lado dos Tucanos, hoje é um partido em franca decadência e vem levando surra nas urnas, diz Fátima.

Fátima também fala sobre a entrevista do ex-secretário do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, que foi um fato político tão marcante quanto o rompimento de Robinson, porque teve um gesto de grandeza do ex-secretário que saiu em solidariedade ao vice- governador. Para a deputada, Paulo de Tarso coloca a insatisfação que toma às ruas. A receita cresce e não se resolve a situação do funcionalismo. “É lamentável, mas, como mesmo disse o chefe da casa civil, os assuntos do Rio Grande do Norte não são decididos na Governadoria são decisões de ordem familiar”.

 


Fonte: Nominuto.com

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